Crítica: Taylor Swift – Reputation | Álbum

Após ter seu CD vazado para quem quisesse ouvir, Taylor Swift lança o Reputation oficialmente nas lojas virtuais, tais como iTunes, Amazon, etc. O lançamento oficial ocorreu hoje, 10 de novembro. O álbum foi produzido por Max Martin, Shellback, Ali Payami e Jack Antonoff.

taylorAssim como Madonna, Katy Perry, Lady Gaga e afins, Taylor Swift também apostou alto em uma grande mudança em seu estilo musical, saindo daquele Candy Pop que encontramos em “1989“, para entrar em uma era mais eletrônica, com algumas músicas 100% sintetizadas. Eu pessoalmente acho que quando uma cantora, ou banda, se arrisca em um estilo musical novo, isso gera um amadurecimento maior em seu som, pois ficar sempre na mesmice de produzir faixas sempre iguais, prende o artista e o faz ser esquecido.

As faixas encontradas em “Reputation” possuem um arranjo bem eletrônico, todos os instrumentais são bem pesados, carregados de loopings e marcações bem fortes do sintetizador para simular uma possível raiva que a cantora estaria sentindo, o que é interessante se levarmos em conta que Taylor não está elevando tanto o seu tom vocal nas músicas, deixando a melodia tomar conta do disco. Em geral é um trabalho interessante, pois nenhuma música é prejudicada por essa falta de instrumentos, mesmo que o álbum pareça uma coletânea de músicas dos anos 2000 remixadas para ficarem lentas. Imagem relacionadaParece que Taylor realmente conseguiu criar um disco conceitual, criando uma personagem e se comportando como tal, assim como Marina & The Diamonds em “Electra Heart” ou Beyoncé em “Lemonade”. A personagem na qual Taylor está atuando é uma garota má, do estilo Regina George, que está cansada de ser “pisada” e “humilhada”, sendo vítima de mentiras e manipulações da mídia.

O álbum também possui uma história, como o disco de Beyoncé que é focado em uma traição, Reputation é focado em toda aquela história que envolve Kanye West, Kim Kardashian, etc. Taylor cita diversas vezes durante o disco que eles são narcisistas e que realmente os detesta, e não é pra pouco, lembrando que a cantora foi exposta para o mundo a fora após Kim divulgar todas as ligações de Kanye e Taylor no Snapchat. Nem a pobre da Katy Perry e o Calvin Harris foram poupados de serem atacados por Taylor Swift. Basicamente “End Game“, “I Did Something Bad” e “Look What You Made Me Do” foram escritas especialmente para o anti-squad, principalmente para os West.

Além disso tudo, o álbum também é focado nos relacionamentos que Taylor teve durante esse tempo (aah, jura?), mas inacreditavelmente as músicas conseguem não ser um clichê, tendo até mesmo um toque quase feminista em cada uma, já que a cantora grita a sua liberdade sexual e seu gosto por homens, assim como vários homens da industria fazem o mesmo. As faixas “…Ready For It“, “Gorgeous” e “Don’t Blame Me” mostram isso perfeitamente.

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Dentre as quinze faixas presentes no disco, as três que vou usar para exemplifica-lo são:

Gorgeous, onde Taylor encontra um cara muito lindo e se pergunta: “será que essa relação que estou tendo vale a pena? Eu poderia facilmente estar com esse cara, mas estou acorrentada”, então a cantora acaba desenvolvendo um romance platônico por ele e por vários outros que ela encontra pelo caminho.

Look Wat You Made Me Do, esse que foi o primeiro single do disco. Taylor usa a música para mandar algumas mensagens para Katy Perry, Kim Kardashian e Kanye West, avisando que agora ela está bem pior do que antes e eles vão lastimar um dia ter mexido com ela.

Call It What You Want, onde Taylor explica basicamente o porquê deste álbum tão controverso à sua carreira. A cantora explica que está sofrendo algumas pressões por parte da mídia, essa que a julga como uma qualquer, então ela assumiu esse papel e provou que pode ser o que quiser e ainda ganhar muito dinheiro com esses boatos.

Resultado de imagem para taylor swift reputationConsiderações finais: Taylor realmente provou que pode fazer o que quiser e ganhar muito em cima disso. Em relação ao conceito do álbum, é realmente muito inteligente, composições boas (algumas melhores que outras) e uma sonoridade incrível. Creio que este álbum foi o primeiro e o último a trazer esse tipo de arranjo musical, pois assim como “Paramore“, Taylor tende a mudar o estilo de suas músicas a cada CD, uma vez que isso à permite um tempo maior de mídia.

Nota: 4/5.

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5 comentários

  1. Eu ouvi umas músicas avulsas logo não posso opinar sobre o álbum inteiro. Mas, Taylor swift acaba falando que foi alvo de críticas e difamação e que todos querem uma “casquinha” segundo a “mídia”, porém você não encontra todo esse discurso negativo que ela sofre, e sim vários elogios pela carreira e suas músicas. Então por que continuar esse discurso de culpada e vítima se na verdade ela nunca foi a vítima de nada e sempre foi uma mulher poderosa.
    Esse conceito é meio meh se for observar esse contexto, contudo, se observar o disco sem saber de tudo, as músicas são agradáveis e divertidas.

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  2. Tambem queria ouvir reputation mais meu cel não é iPhone como faço para ouvir , a e sobre essa nova fase da Tay Tay , estou amando , lacrative , Tay Tay vc arrasa , amando as musicas da Tay Tay , eu acho que o album é bom , pelas musicas , mas queria ouvir o album todo , vc sabe como muito obrigado 😘😘

    Curtido por 2 pessoas

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