O mercado da música Alternativa/Indie vem crescendo cada vez mais, principalmente com a aparição dos e-boys e e-girls (que são os emos mileniais). A procura por bandas e artistas que absolutamente ninguém conhece está se tornando algo gourmetizado, pois é legal essa sensação de consumir algo que ninguém mais consome, nos faz sentir únicos.
E como sou ótimo em apresentar boas bandas e artistas de qualidade, resolvi montar uma listinha de artistas do gênero Alternativo para que meus doces leitores possam acompanhar.
A primeira indicação que tenho a fazer é a banda ‘The Japanese House”, que traz um pouco daquele gostinho de “nossa que dia cinzento, queria ouvir uma música que combinasse com esse clima de morte”. Pois aqui está sua melhor opção.
Apesar de carregar o título de banda, esta é formada apenas por Amber Bain, que é vocalista e guitarrista do projeto. Suas músicas são bem doces e reflexivas, muito lindas mesmo. Já tem um álbum de estúdio lançado, chamado “Good at Falling”. É uma daquelas descobertas que me deixaram de boca aberta, tamanha a qualidade do som.
Também temos o projeto “HalfNoise”, que é mais voltado ao Soft Rock. É legal pra quem adora estudar ouvindo música, ou empenhar toda a sua energia em alguma atividade que necessita de uma trilha sonora.
A banda é formada por Zac Farro, ex-integrante do Paramore. Foi montada em 2010 e segue até hoje lançando músicas e EP’s. HalfNoise conta com os seguintes integrantes: Daniel Kadawatha, Joey Howard Logan Mackenzie, Joey Mullen e Gavin McDonald. A proposta da banda é trazer o psicodélico de volta à atualidade.
Leia nossa crítica sobre o EP “Flowerss”.
Pra aqueles que gostam de um rolê mais “Foster The People”, eu lhes apresento os “Wallows”, que traz músicas melancólicas, com melodias tristes, vocais não tão surpeendentes, mas clipes muito bem feitos.
Sim, Dylan Minnette é um dos membros da banda e você deve conhecer ele da série “13 Reasons Why”. A banda foi formada em 2017 e trabalha com os gêneros Pós-Punk e Power Pop. Além do Dylan, a banda conta com Braeden Lemasters na guitarra e Cole Preston na bateria, mas na banda todo mundo faz de tudo um pouco.
Agora entrando no mérito de artistas solo, vamos de “Caroline Polachek” que decidiu sair da banda Chairlift (que esteve em atividade de 2005 a 2017), e passou a lançar singles utilizando seu próprio nome, ao invés de usar seus pseudônios “CEP” e “Ramosa Lisa”, os quais ela estava acostumada para lançar projetos paralelos à banda.
A cantora e musicista lançou seu primeiro álbum “Pang” em outubro de 2019. Caroline possui um estilo bem calmo, que se assemelha ao Synthpop, mas não utiliza da produção cítrica comum do gênero. As suas canções focam bastante nos sentimentos, criando metáforas bem reflexivas para o que deseja transmitir.
Leia nossa crítica sobre o álbum “Pang”.
E para finalizar a lista, minha última indicação é o cantor “Lontalius” que também tem essa pegada de melancolia, misturada com ótimos vocais e letras profundas sobre amor próprio que a gente gosta.
Lontalius é neozelandês igual a Lorde, e também faz ótimas músicas que são desenvolvidas à base de sua guitarra. O cantor possui alguns trabalhos notáveis em estúdio, como o disco “I’ll Forget 17” de 2016. Em outubro de 2019 ele lançou mais um disco, este chamado “All I Have”, com composições próprias que conversam profundamente sobre o amor.
Leia nossa crítica sobre o álbum “All I Have”.
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