Os 10 melhores álbuns musicais com narrativas lineares

No ano de 2014 Ariana Grande lançou seu segundo álbum em estúdio, o famoso “My Everything”, que foi elogiado por muitos, inclusive pela mídia, e ainda conseguiu o título de “álbum feminino mais reproduzido pelo Spotify” na época. Entretanto a crítica sempre tocou na mesma tecla: o álbum não tem nenhuma coesão sonora ou lírica.

Não que isso impeça alguma coisa, mas de fato é uma obra um pouco bagunçada, principalmente se a gente levar em conta que temos “Break Free”, “Why Try” e “One Last Time” na mesma tracklist e nenhuma das músicas conversam entre si.

O ponto é que sempre existiram discos com sonoridade mista, principalmente se tratando de debuts, ou quando o artista é bastante mainstream, como é o caso de Ariana Grande em seu disco “My Everything”, levando em conta que seu álbum de estréia não teve esse mesmo “problema”.

Com o lançamento de “folklore” de Taylor Swift voltou-se a discutir sobre discos lineares com bastante coesão lírica e sonora, algo que a crítica especializada parece gostar muito. Pensando nisso separei alguns discos Pop que, apesar de mainstream (ou não) possuem algum tipo de feedback, ou uma história sendo contada por trás.

1º After Hours do The Weeknd

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The Weeknd voltou com tudo em seu quarto álbum de estúdio, e aparentemente este passou bem longe da tal “maldição do 4º disco”. Além de se aprofundar em uma narratova sombria sobre um serial killer, Abel também investe em uma sonoridade totalmente voltada aos anos 80, na época em que a Synth Music estava fervendo nas pistas de dança. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

2º CTRL da SZA

Além de muito chororô sobre ter sido traída, que é basicamente o miolo do disco “CTRL”, SZA também conversa sobre diversos momentos difíceis de sua vida, mas sem nos poupar dos momentos felizes também. A cantora investiu alto no Lo-Fi Hip-hop e construiu uma narrativa triste sobre experiências caóticas, que valem muito a pena ser ouvidas. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

3º folklore da Taylor Swift

Diferente de todos os seus discos até então, com exceção talvez do “reputation” de 2017, o oitavo disco da loirinha encheu os olhos de seus fãs de lágrimas por conta de sua narrativa envolvente e super melancólica. Além disso o álbum é todo voltado à música Folk, diferente do Country e do Pop que estava acostumada a cantar. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

4º Love Deluxe da Sade

Um dos mais interessantes da lista, na minha opinião, é o disco de 1992 da cantora Sade. Isso mostra que os artistas já criavam pequenas narrativas em seus discos há anos, David Bowie e seus diversos personagens que o diga. O álbum de Sade tem uma roupagem totalmente voltada ao Jazz e o Blues, contando uma triste história sobre um coração partido inspirado pela Pequena Sereia. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

5º How Big, How Blue, How Beautiful da Florence And The Machine

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O terceiro disco da banda britânica veio ao mundo com muita aclamação e muitos elogios por parte dos fãs. O álbum é acoompanhado de um filme chamado “The Odyssey”, que usa as canções do disco dentro de uma pequena história sobre superação e amadurecimento. As músicas são incríveis, tem até uma orquestra participando da produção, não podia ser diferente né. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars do David Bowie

David Bowie - The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders ...

Em falar em Bowie, eu não podia fazer uma lista como esta sem citar o grande camaleão do Rock. Este disco apresenta uma história bem engraçada sobre um alien bissexual chamado Ziggy Stardust, alter-ego de Bowie, que fica famoso por se aventurar pelo gênero Glam-Rock. Além disso o disco toca em assuntos mais delicados como sexo e exploração sexual.

7º Erotica da Madonna

Erotica é o disco menos favorito dos fãs de Madonna, e isso tem um nome: tabu. A rainha do pop já enfrentou duras críticas sobre seu comportamento sexual, o principal motivo de tais comentários é o 5º álbum de sua carreira, que traz uma narrativa sexual contada por seu alter-ego Dita, uma dominatrix que conta suas fantasias sexuais ao ouvinte, mas também fala bastante sobre amor. O álbum é todo influênciado pelo R&B. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

8º Igor do Tyler, The Creator

“Igor” é um show de sintetizadores distorcidos e batidas bem envolventes, quando você menos percebe, está cantando junto com o coro e estralando os dedos. Como plano de fundo, mas não tão distante assim, temos a história trágica de amor contada por Tyler, que assume a persona “Igor”. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

9º Dirty Computer da Janelle Monáe

A obra visual conta a história de “Jane 57821” (interpretada por Janelle), uma mulher que vive em uma sociedade capitalista, totalitária e muito mente fechada. Nesta realidade as pessoas são resumidas a números e são chamadas de “computers”. Logo no início do filme a personagem de Janelle é chamada de “computador sujo”, esse que precisa ser “reiniciado”. ua sonoridade viaja entre o Pop, o R&B, Hip-Hop e o Blues. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

10º Channel Orange do Frank Ocean

Crítica | Frank Ocean - Channel ORANGE — Outra Hora

Em 2012 Frank Ocean brilhava com seu álbum de estréia “Channel Orange”, que conseguiu ótimos números em charts e foi um dos responsáveis pela volta do R&B contemporâneo. O álbum tem um conceito bem inteligente, pois trata as histórias narradas por Frank como se fossem diferente canais de uma televisão, explicando assim o título da obra.

Bônus

La vita nuova de Christine and the Queens (EP)

A cantora investiu em algo que está em alta hoje em dia, que são os álbuns visuais. O curta-metragem que acompanha “La Vita Nuova” estreou em 27 de fevereiro no YouTube” e se passa na famosa casa de ópera Palais Garnier, retratando uma paixão entre Christine e uma criatura infernal chamada “The Faun”. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

Life After Love, pt. 2 de Victoria Monét (EP)

Neste EP Victoria entrega ótimos vocais, além de uma bela estética visual e um conceito perfeito sobre sexualidade e amor, provando que os dois podem se tornar algo único. Precisamos dar mais valor a ela. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

Sunset Seasons de Conan Gray

Assim como em seu disco de estréia “Kid Krow”, o cantor relata em suas canções a sua vivência na cidade do Texas e como o local sempre soou passageiro para ele, tanto que na primeira oportunidade ele vazou de lá e foi estudar cinema. Podemos até fazer uma comparação com o EP de Clairo “Diary 001” onde ela também aborda esse tema, com pesar por abandonar seus amigos, igualzinha a Conan. Leia mais sobre este álbum clicando AQUI!

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